Depoimentos

Irina, 26 anos, veterinária.
Uma vez ouvi dizer que se entra na religião "pelo amor ou pela dor"... até hoje não sei definir em qual dos dois me encaixo.
Passei muito tempo da vida perdida espiritualmente, cheguei a acreditar em tudo e em nada ao mesmo tempo e de fato precisava de algo "palpável" que me fizesse crer.
Eu tinha um " pré-conceito" sobre a "macumba"...tudo que é novo assusta, não é mesmo?  Acreditava que existia algo, não sabia o que, mas existia. Porém tinha receio que esse algo pudesse me fazer mal.
Nessas andanças da vida me peguei num momento frágil e delicado que só um suporte espiritual poderia me resgatar. Foi aí, que recorri a uma amiga que conhecia a mãe Flávia.... vim entregue. Com o coração apertadinho e angustiado, sentei em frente à preta velha que acendeu uma vela preta e branca. Isso não me assustou. Aliás, não era nada assustador pelo contrário, reconfortante.
Ela me olhava nos olhos e dizia coisas pra mim e sobre mim que só nós sabíamos. Me botou no colo como um bebê desamparado e me acolheu. Foi um dos momentos mais mágicos que já pude vivenciar. A gente não imagina o quanto somos frágeis e fortes aos olhos dos espíritos.
Sai da casa uma nova pessoa, com a certeza de que era ali o meu lugar.
Com o tempo descobri que não recebo, mas isso não me deixou menos importante. Descobri o prazer de ajudar o próximo e fazer o bem sem olhar a quem.
A casa cresceu e eu cresci muito junto, dividindo, como uma grande família, nossas alegrias e tristezas. E assim estamos hoje... crescendo, vivendo e aprendendo.
Axé.
24/04/2015

 

Dilermando, 65 anos.
Tive a felicidade de conhecer a Vovó Joaquina em 2010 e de lá para cá frequentei a sua casa durante todo o tempo em que me encontrei em Brasília. Aprendi a respeitá-la cada vez mais. Ela é de uma serenidade que chega a emocionar, tamanho o carinho e cuidado com seus consulentes. Fui sempre muito bem recebido por ela e considero um privilégio para mim tê-la conhecido. “Ah!... minha Vovó, quanta saudade eu tenho do tempo em que estava por perto. Mas saiba que não abandonei. Tenho orado todos os dias e guardo em meu coração a esperança de um dia poder voltar e estar diante de uma entidade tão iluminada como a senhora!”
Tive muitos ensinamentos transmitidos por ela e cada vez me sentia mais leve ao compreender as razões de cada momento pelos quais passei. Hoje sei que muitos deles eram para o meu crescimento espiritual.
Cada encarnação é para que tenhamos chance de resgatar algo que ficou para traz e para um sereno e constante desenvolvimento porque não viemos aqui para permanecermos estacionados. É preciso desenvolver como ser humano e alcançarmos um plano espiritual para quando regressarmos ao nosso verdadeiro lar, tenhamos o sentimento e a certeza de dever cumprido e alcançarmos mais um degrau.
Ela me amparou nos momentos mais difíceis que passei e por mais graves que fossem, trazia uma serenidade que me encantava. Tive verdadeiras lições de vida. Numa conversa simples, humilde e serena, aprendia cada dia mais, coisas que levariam décadas para assimilar, não fosse sua orientação sempre segura, carinhosa e atenciosa para comigo.
Quando ela nos recebe, é uma falange que nos acompanha. Através dela, pude conhecer também outras entidades que trabalham juntamente com ela e todos me receberam com muito respeito.
Posso afirmar que hoje não consigo mais viver sem a minha Vovó Joaquina.
Adorei as almas!
24/04/2015

 
 

Giovana, 12 anos, estudante.
Bom o que falar da Umbanda?
A Umbanda e o Candomblé são religiões que sofrem muito preconceito, mas afinal existe só um Deus, o mesmo Deus que a Igreja Evangélica cultua a Igreja Católica Apostólica Romana também cultua, o Deus que a Umbanda e o Candomblé cultua é o mesmo Deus de toda religião... Só muda o nome, Deus > Oxalá , Iansã > Santa Bárbara , Oxumare > São Bartolomeu, as pessoas acham que fazemos mal , ou melhor macumba,... Mas quem não tem um pezinho num terreiro? ... Até eu mesma, já fui Católica e Evangélica, mas me encontrei na Umbanda, tenho muito orgulho de ter um Orixá comigo, uma Pomba-Gira, um exu, afinal quem me guarda não dorme!
25/04/2015

 
 

Girlene, 37 anos, auxíliar de serviços gerais.
Bom, sempre tive um pezinho na umbanda, mas nunca em outro terreiro fui acolhida como fui com a Vovó Joaquina e pela a mãe Flávia, na verdade, não fui pela dor, pois sempre gostei do toque dos atabaques, sempre fui apaixonada pelos orixás dançando, deixando ali seu axé. Estou desde o início na casa, passei uma temporada fora, por motivos pessoais. Nessa temporada tive que me refugiar numa igreja evangélica, não porque eu gostava, mas porque precisava segurar minha cabeça, pois Vovó Joaquina deixa sempre claro que é um caminho sem volta, por isso ela dá tempo para as pessoas que procuram ela refletir. Fui para igreja por conta que não queria entregar a cabeça que Iemanjá fez para qualquer um mexer, pois poderia muito bem ter ido para outro terreiro, mas não quis...os meus foram chamados pelas entidades da mãe Flávia e iam continuar sendo chamados por ela, sempre pensei assim... por várias vezes já pensei em desistir, pois não é  fácil para ninguém pegar carrego, já fiquei ruim por várias vezes, cheguei até a falar para mãe que não queria mais, rsrsr, mas tenho uma missão e vou até o fim, amo de verdade tudo que faço, e faço com todo amor do mundo. Sei que onde eu estou, os meus andam comigo, pois nunca me abandonaram, eu que peço perdão a eles por ter deixado eles para trás muito tempo... Tenho na minha família pessoas que disseram que se souberem que frequento a Umbanda, nunca mais falarão comigo. Tenho pena de pessoas assim, pois não sabem o que dizem, e minha fé na umbanda é confiar no que não se vê, caminhar com firmeza na escuridão na certeza de que alguém guia nossos passos. Acreditar no que não se compreende. É a força que nos impulsiona, nos protege, e nos cura. Tenho uma oração que diz assim: Senhor fazei de mim um instrumento de vossa comunicação; Onde tantos mistificam, que eu leve a palavra da verdade; Onde tantos procuram ser servidos, que eu leve a alegria de servi-los; Onde a vida perdeu o sentido, que através da Umbanda, eu leve o sentido de viver; Onde tantos olham para terra, que eu seja um espelho de Aruanda refletindo sua luz divina...Que assim Seja...Axé ....
Girlene de Oxossi.
26/04/2015

 
 

Amanda, 32 anos, professora.
Bom, infelizmente entrei na casa e na religião pela dor, só depois descobri o amor, porque hoje permaneço pelo amor aos orixás meus guias e os guias da casa da Mãe Flávia. Meu primeiro contato foi com a caboclo Jurema, curta e direta rss... "tu só veio confirmar o que já sabe, porque os teus te falam" dias ela. Daí as coisas aconteceram tão rápido, me senti em casa, acolhida, pela primeira vez em toda a minha vida senti que pertencia a algum lugar, e foi aqui. O acolhimento da Mãe Flávia e do Pai pequeno Manoel e dos irmãos foram incríveis, pois cheguei a casa doente fisicamente e mentalmente, sem esperanças de vida e sem amor a si própria. Nas casa reaprendi a respeitar os mais velhos, aprendi o que é a verdadeira caridade e se doar sem esperar nada em troca. Errar, nossa como erro, mas agora tem quem me guie, me oriente e guie. Enfim, o espaço é pouco para as experiências e sentimentos já vividos até aqui. Obrigada meu pai Oxóssi por trazer aqui!
26/04/2015

 

Fabio, 37 anos, administrador de empresas.
Minha história com a casa é recente, iniciou no final de 2014. Foi quando nossa irmã Patrícia (minha de coração e da Mãe Flavia de sangue) nos apresentou. No início não nos aproximamos muito, mas no primeiro momento que precisei, ela estava lá, ajudando a cuidar se mim.
Desse momento em diante, tudo foi diferente. Nesse dia também tive contato com a primeira entidade da casa, o Erê Joãozinho. Nos aproximamos, nos conhecemos e eu entrei nesse mundo cheio de luz, chamado Umbanda.  A partir daí, conheci outras entidades, começando pela poderosa Maria Mulambo, que me orientou e me mostrou o caminho que deveria trilhar.
Tudo isso aconteceu na cidade de Arujá, que próximo a capital paulista onde moro atualmente.
Retornando para São Paulo, em questão de dias, já estava acertando minha primeira ida para Brasília, onde eu faria algumas obrigações espirituais. E assim fui com minha mulher Carolina e minha filha Beatriz.
Fui muito bem recepcionado por todos, Mãe Flávia, Manoel, Luiza e todos os outros irmãos da casa.
Para minha imensa satisfação, os Orixás escolheram essa, como a minha casa e minha família. Fui acolhido!!!
Participei então da minha primeira Gira de Umbanda, e do lado de dentro. Foi incrível... que energia, que felicidade.... Recebi as palavras da Vovó Joaquina, que me recebeu de braços abertos em sua casa. Falamos pouco, mas o suficiente para que eu recebesse sua benção. Fiquei com uma paz interior do tamanho do mundo.
Conheci também a Cabocla Jurema, que do alto da sua sabedoria e experiência já me concedeu algumas graças.
Voltei para São Paulo e mesmo com a distância de 1.000 km, sempre me senti presente de alma e coração.
Depois disso, retornei outra vez para Brasília e participei da minha segunda gira. Novamente uma experiência excelente. Reencontrei a Maria Mulambo que me deu um sorriso lindo e as boas-vindas. Ajudei a ela e outros no atendimento aos consulentes. Algo que nunca havia feito, mas é muito, muito bom!!!
Comentei outro dia com meu sábio irmão Manoel, que meu sentimento, é que o Umbandista vive muito mais a religião do que outros. Ele respondeu que é isso mesmo. Temos uma família unida e presente em todos os momentos, e concordo 100%. 
Estou estudando bastante e procurando informações para entender melhor tudo de novo que estou vivendo, mas ainda tenho muito a aprender, e garanto a vocês que está sendo muito bom.
Fiquem com a benção das minhas Mães Iansã e Iemanjá.
Eparrey Iansã!!! Odoyá Iemanjá !!!
Axé para todos!!!
27/04/2015

 
 

Ana Carolina, 35 anos, jornalista.
Sempre tive muita fé, mas ela foi sendo testada, questionada, até o ponto que se esvaiu.
Nas minhas muitas andanças pelo espiritismo, catolicismo, as minhas principais questões, desde a infância e adolescência nunca foram respondidas: porque eu nasci, o que eu estou fazendo aqui, qual é o propósito dessa vida.
Nesses últimos tempos, tinha perdido a fé em mim, na vida e nas pessoas. Deixei de sonhar. O que é uma pessoa sem sonhos: uma pessoa sem vida?
Por que essa angústia, tristeza e vazio interno sem fim?  E as questões? Não queria mais as respostas, só queria findá-las. Acabar com tudo isso, simplesmente desisti...  De mim e dos outros.
Quando estive na casa, agora em janeiro, fui hospedada, acolhida e cuidada por todos e não só eu, minha filha e meu marido também. Nenhuma das pessoas da casa me conhecia, mas me receberam sem fazer nenhuma distinção ou questionamento. Senti o verdadeiro sentimento da frase: “ Fazer o bem, sem olhar a quem”.
Ao começar a gira, tive a oportunidade de conhecer a Vovó Joaquina, escutei coisas que eu já nem reconhecia ou acreditava em mim. Fui acolhida, abraçada, embalada em uma ternura, brandura, amabilidade. Agora sim, eu não me sentia mais sozinha, meu peito e minha alma se encheram de coragem, ímpeto e fé.
O vazio foi preenchido, a angustia dissipada, a tristeza apaziguada.
As perguntas estão sendo respondidas dia a pós dia.
Ao ir embora em janeiro, sai daí com uma saudade apertada no peito. Queria poder viver essa experiência todos os dias. Trabalhar, ajudar os outros, sentir a verdadeira caridade para comigo e com os outros. E mesmo à distância, continuo sendo cuidada pela casa e procuro me cuidar, seja de meus atos e/ou pensamentos.
Agora em fevereiro ao retornar para São Paulo, vim serena e não com saudade apertada, porque continuo em contato, sintonia e vibração, com minha mãe e meus irmãos de caminhada espiritual.
Gostaria que todas as pessoas pudessem conhecer, frequentar e quem sabe até trabalhar na casa, porque essa casa tem muito axé (força de realização).
Eu agradeço a casa, aos Orixás, os guias, as entidades e a todos os trabalhadores da casa, a mãe Flávia, ao Manoel; pela minha mudança como pessoa (dia a dia, é claro), meu aprendizado espiritual, a melhora no meu relacionamento com as pessoas e no meu trabalho.
Peço, todos os dias, que a distância de minha casa à casa socorrista Vovó Joaquina e Iemanjá seja diminuída de 1000 quilômetros para apenas alguns metros.
“A umbanda é a manifestação do espírito para a prática da caridade”
Vem viver a umbanda e o axé dessa casa você também!
27/04/2015

 
 

Maynara - 19 anos
Fui pela primeira vez por causa do meu tio e meu pai, sem saber o que iria acontecer comigo. Chegando lá, meu coração parecia sair pela boca. Entrei em pânico, sem saber o que iria acontecer na minha vida. Mas Dona Mulambo me ajudou a entrar no caminho certo e mudar de vida. Sou muito agradecida pela casa, pela minha mãe de santo e todos os meus Orixás. Todos os dias peço aos meus Orixás, para permanecer firme no meu caminho e hoje amo o que faço. Obrigado minha Mãe de Santo Flavia e a todos meus irmãos.
Axé.
28/04/2015

 
 

Manfrini - Militar
Sou um filho da Casa. Militar da ativa e em fase de amadurecimento na UMBANDA, cheio de dúvidas. Acredito na casa e nas entidades que a compõem. Estou feliz em fazer parte desta casa.
28/04/2015

 
 

Airton, 52 anos, comerciante
Conhecer a casa da Vovó Joaquina, foi uma luz para mim pois eu era um homem que tinha muita magoa, muito ódio no coração já nem acreditava em Deus. A Vovó Joaquina que me trouxe a vontade de continuar a viver, me trouxe a paz e o amor para meu coração pois eu só pensava em mim vingar da morte do meu filho. No primeiro encontro com a Vovó Joaquina eu me ajoelhei em seus pés e comecei a chorar, ela me disse pode chorar meu filho pois nesse momento sua magoa, seu ódio e seu pensamento de vingança vão ficar embaixo de meus pés. Ela disse para eu erguer a cabeça e cuidar da minha família, as palavras sabias dela foram bem no fundo do meu coração. A partir desse dia passei a ser um filho da casa. Tenho muito o que agradecer a Vovó Joaquina e também a Mae de Santo " Flavia " e meu Pai Pequeno "Manoel", hoje sou um médium da casa.
" Ajudando a casa a fazer Caridade " .
28/04/2015

 
 
 

Sirley, 47 anos, empresária.
Falar da religião Espirita, Umbanda ou Candomblé para mim é bom demais, pois normalmente as pessoas vão procurar a religião espirita pelo amor ou pela dor, eu fui na casa da Vovó Joaquina por curiosidade. Foi numa dessas giras que eu conheci a Vovó Joaquina, uma preta velha maravilhosa. Entre uma gira e outra fui conhecendo mais ainda as entidades da casa, Maria Mulambo, a Cabocla Jurema, Iansã, Iemanjá, Capitão e vários (a) entidades da casa. Fui aprendendo que a casa da Vovó Joaquina representada pela Mãe Flavia e o Pai Pequeno Manoel só existe para fazer o bem e não olhar a quem. Eu hoje faço parte da casa, sou uma EKEDE e amo o que faço.
Axé.
02/05/2014

 
 

Valcenir, 49 anos, encarregado.
Conheci a Casa da Vovó Joaquina através do meu irmão e fui muito bem recebido pela Mãe de Santo Flávia, irmão Manoel e pelos filhos da casa. Agora sou um filho da casa e amo o que faço. Sinto muito quando a Mãe de Santo marca as giras quando não posso ir.
04/05/2015

 
 

Edna, 42 anos, babá.
Sou filha de Iansã. E há muito tempo atrás, eu tinha muito medo de frequentar centros, mas conheci a Casa da Vovó Joaquina e fui muito bem recebida pela Mãe de Santo Flávia e os filhos da casa. Estava ali sentada como visitante em uma das giras de pretos velhos, com o coração agoniado e muito triste. Foi quando a Vovó Joaquina olhou para mim e me chamou, levantei com um desespero dentro de mim, pensando o que ela iria me falar, mas chegando lá ela me deu um abraço e um beijo e naquele momento parecia que estava flutuando e comecei a ouvi-la e depois votei para o meu lugar pensando no momento maravilhoso que passei. 

Neste mesmo dia Ela me chamou para participar das giras e naquele momento pensei muito em frequentar, mas tinha um lado de mim que fala não e outro que fala que sim, para entrar para roda.
 

Hoje sou uma filha da casa, agradeço muito minha Mãe de Santo Flávia e todos os meus Irmãos de Santo.
Não pretendo nunca sair de lá. Sou muito bem tratada pela Mãe Flávia e pelos meus Irmãos.
05/05/2014

 
 

Nycollas, 19 anos, empresário.
Bem, tenho enorme gratidão e amor pela Casa da Vovó Joaquina, pelos médiuns e cargos ali atuantes. Confesso que nasci na umbanda, frequento a umbanda desde quando me entendo por gente, mas com o passar dos anos acabei me afastando e tive que fazer santo as pressas no Candomblé por motivos de saúde. Infelizmente o Candomblé não foi uma religiao a qual eu enxergava com bons olhos e caridade, a vaidade sobressaia a todas as outras coisas e eu acabei me afastando da fé e me tornei uma pessoa irreconhecivel. Hoje, agradeço as entidades dessa casa abençoada que mesmo em dias difíceis conseguiram reacender a labareda da fé em meu coraçao. Hoje me sinto em paz, em uma casa que realmente exerce a caridade e o AMOR ao próximo! Obrigado por tudo, enquanto existir uma fagulha de fé e amor em meu coração eu serei UMBANDA, eu serei CARIDADE. Serei FRATERNIDADE SOCORRISTA MAE IEMANJÁ E VOVÓ JOAQUINA !
03/08/2015

 

Carolinne, 36 anos, Cirurgiã Dentista
Em 28 de outubro de 2015, fui pela primeira vez conhecer a Casa da Vó Joaquina, naquela noite (gira de cura) fui atendida, recebi passe e não consegui ir embora, já pude sentir uma energia diferente e fiquei até o último minuto. No sábado seguinte, compareci na festa da Mulambo como convidada e desde então essa sensação de bem-estar me envolveu de tal forma, que não deixei mais de ir nas giras da casa. Sinto como se meu coração dissesse e suplicasse: não se vá!...Fique!...Permaneça!... Se entregue!...Se doe! E é isto que estou fazendo desde então. Na casa me sinto acolhida, a cada gira aprendo mais e mais, eu chego e saio de coração aberto, satisfeita e feliz. Obrigado Mãe Flávia e todos os integrantes da casa pela oportunidade de estar sempre com vocês e por fazer parte dessa família linda e querida.
14/01/2016

 
 

Laliana Alho, 41 anos, Psicóloga.
Me peguei algumas vezes pensando no que eu deveria escrever, como eu poderia colocar em palavras a imensa satisfação em estar nessa casa, então vou começar pela minha trajetória nas religiões de matrizes afros. Conheci a Umbanda aos 14 anos e lá permaneci até os meus 15 anos completos, de onde fui retirada pelos meus pais biológicos e encaminhada a outra fé!! Com o passar dos anos e minha necessidade em descobri o meu caminho espiritual fui levada aos 26 anos a uma Casa de Candomblé de Angola, onde entrei e me iniciei. Hoje tenho 8 anos de iniciada. Pelo destino mudei de cidade e minha casa de santo ficava em minha cidade de origem. Passei a frenquentar menos devido a distância e os compromissos com o trabalho. Ano passado tive uma necessidade imensa de me reaproximar aqui em Brasília da minha caminhada espiritual e foi aí que conheci a casa. No primeiro dia que entrei na casa, passados poucos minutos de minha entrada como visitante Nanã chegou em terra. O que já me emociona profundamente, já que sou raspada no Candomblé por essa Inkisiane. Logo em seguida Pai Manoel para o atabaque e fala que é a primeira vez que Nanã está em terra na casa, me emocionei mais ainda!!!! Estava em um momento muito difícil em minha vida e fui recebida de braços abertos pela querida Vovó Joaquina, que me acalentou, me mostrou um caminho e me aceitou em sua casa. Uma casa dedicada a caridade, onde amo a energia, os irmãos e cada entidade que trabalha na casa. Meu coração se abriu novamente e entendi então que a Umbanda sempre esteve em meu caminho e que precisaria cumprir parte de minha missão ali!!!! Sou grata pelo acolhimento, pelo aprendizado e pala família que construímos!!!! Obrigada Mãe Flávia por tudo!!! Amo você!!!
14/01/2016